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As raízes musicais de nossa língua portuguesa, contadas por Deonísio da Silva
Por Augusto Nunes Atualizado em 30 jul 2020, 21h34 - Publicado em 16 out 2016, 11h18
Este pode ser um recado para todos os prefeitos recentemente eleitos. Esta frase é verso de um famoso baião, gênero musical que influenciou até mesmo os Beatles, de que é exemplo a canção She Loves You (ela te ama). Estava presente no cangaço, mas o baião mais célebre só foi difundido no ambiente urbano depois do sucesso deAcorda, Maria Bonita, logo transformada em marchinha, no Carnaval de 1956.
Os primeiros versos convocam a mulher a trabalhar logo cedo, como devem fazer os prefeitos agora eleitos: Acorda, Maria Bonita/ levanta vai fazer o café/ que o dia já vem raiando/ e a polícia já está de pé.
É controverso o nome verdadeiro da mulher de Lampião. Sabe-se apenas que abandonou o marido, um sapateiro, para seguir o cangaceiro, por quem se apaixonou e ao lado de quem morreu lutando, em 1938.
A marcha tem um tom de lamento de quem não pode evitar uma despedida: Se eu soubesse que chorando/ empato a tua viagem/ meus olhos eram dois rios/ que não te davam passagem. Havia música e poesia nas guerras da caatinga.
Também a famosa atriz italiana Silvana Mangano canta um baião. É o Baião de Ana, no filme Arroz Amargo, seu primeiro grande sucesso, em 1949.
O gênero baião só não é mais antigo do que o cargo de prefeito, do Latim praefectus, um cargo criado pelo Império Romano a partir de prae facere, depois prae ficire,fazer antes, isto é, planejar. Sábios, eles não ignoravam que a vida nas cidades requeria administradores qualificados, capazes de antever as necessidades do povo e providenciar a solução dos problemas vindouros.
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